Economia

Renegociação de dívidas: 15 milhões de brasileiros precisam de assinatura Gov.br

O governo federal espera que o programa de renegociação de dívidas ‘Desenrola Brasil’, funcione como um novo impulso na identificação dos cidadãos brasileiros com biometria, dentro da plataforma Gov.br.  A terceira etapa começou em setembro, sendo a fase de renegociação de dívidas para pessoas com renda de até dois salários mínimos ou que estejam inscritas no Cadastro Único e que tenham dívidas negativadas de até R$ 5 mil. Para aderir, é obrigatório ter assinatura prata ou ouro.

Significa que, no público alvo, 15 milhões de brasileiros precisam atualizar o tipo de assinatura ou, em alguns casos, adotar o Gov.br. A Secretaria de Governo Digital do Ministério da Gestão espera acrescentar pelo menos parte deles aos 72 milhões que já possuem contas prata ou ouro, que usam biometria e dados bancários.

Segundo Edson Cândido Pinto, presidente do Sescon-Goiás, alguns brasileiros ainda não possuem acesso ao Gov.br. “Existe um desafio a ser cumprido, um público de 10% ainda não tem acesso a plataforma e cerca de 32 milhões de pessoas já estão aptas a participar do programa, mas 44% delas ainda estão no padrão bronze, e elas precisam subir para o patamar prata”, explica.

Outra forma de acessar as plataformas do Governo Federal é usando Certificado Digital, que também serve para várias outras situações, como por exemplo, assinatura de documentos, acesso a processos judiciais, acesso a todos os serviços da Receita Federal, etc…

 

Como funciona a plataforma do Desenrola?

1º Passo: O devedor que esteja enquadrado nos critérios do programa Desenrola Brasil deve fazer o login na plataforma com seu usuário e senha da plataforma gov.br. É preciso ter cadastro no nível ouro ou prata para seguir com as renegociações de dívida. Quem tiver CPF com a conta bronze ou não estiver presente na plataforma gov.br precisará fazer upgrade para prata ou ouro. Ou simplesmente usar o certificado digital padrão ICP-Brasil.

2º Passo: No menu ‘Minhas Dívidas’, o devedor pode visualizar todas as dívidas que foram cadastradas no programa e estão elegíveis para renegociação. Haverá dívidas com opção de pagamento somente à vista, mas também algumas em que será possível pagar parcelado. No canto direito, será possível visualizar as opções de pagamento da dívida selecionada. Será possível selecionar mais de uma dívida e renegociar de uma só vez.

3º Passo: Ao selecionar a opção de pagamento parcelado, começam as renegociações. Neste menu, aparecem as opções de bancos com os quais o devedor poderá realizar o financiamento, além das condições propostas por cada um deles. Em seguida, o devedor poderá selecionar a data de vencimento da primeira parcela.

4º Passo: Na sequência, o devedor poderá escolher as melhores opções de parcelamento dentro daquela data escolhida. Entre as opções, será possível escolher, por exemplo, quais as condições para ter a menor parcela mensal ou o financiamento com menor prazo. Há ainda opções para simular novas condições, com número personalizado de parcelas para enviar uma proposta ao credor.

5º Passo: Depois de escolher as condições ideais, surge uma tela de confirmação de dados pessoais. É preciso conferir se os dados estão de acordo para o sucesso da renegociação.

6º Passo: O banco escolhido pelo credor recebe a nova proposta selecionada pelo devedor. A partir daí, o credor analisa a proposta e verifica se aceita as condições. Com a aprovação da instituição financeira, a renegociação segue adiante.

7º Passo: Depois do aceite das partes, o devedor escolhe a forma de pagamento. É possível selecionar: débito automático, boleto ou PIX.

8º Passo: Para finalizar leia atentamente o contrato final da renegociação proposta. Ali estão os deveres e direitos do processo de pagamento da dívida. Se tudo estiver nos conformes e a assinatura for realizada, a contratação está concluída.

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