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Cantor Pedro Scalon lança novo álbum, “A Legenda do Tempo”

O cantor e compositor goiano, Pedro Scalon, nos últimos dois anos se isolou e dedicou-se à produção do seu novo trabalho lançado recentemente, intitulado “A Legenda do Tempo”. O novo álbum contém doze músicas, nove já lançadas, dentre elas regravação de Pra Sempre, do CD Nas Margens do Tempo de Pedro, além de músicas inéditas de sua autoria.

 

E ainda A Voz da Tela, de Oswaldo Montenegro, Amanhã Colorido, de Duca Leindecker; Por Quem os Sinos Dobram, de Raul Seixas. Participação de Maurício Lavenère, na bateria Paula Bernardes. Produção de Pedro Scalon, Geovani Maia e Sandra Esther e muito mais.

 

As letras retratam os problemas de ansiedade, depressão, ideologia da juventude e problemas sociais, além de tocar em pontos afetivos do ser humano. As músicas foram lançadas no Spotify, Instagram e no Youtube, com clipes Lyric Videos.

 

“Nós ficamos praticamente dois anos isolados produzindo esse álbum, fazendo toda a linguagem de estética, refletindo bastante no que queria dizer e reformular artisticamente. Precisava mudar o rumo da minha carreira, ser mais visceral e voltar com o Rock ‘n’ Roll que me acompanha desde a infância”, afirma Pedro Scalon.

 

Translúcido – o trabalho anterior de Pedro Scalon

Translúcido tem 10 músicas autorais e Pedro Scalon descreve suas composições como a forma que ele enxerga o mundo, “componho realmente o que eu vivo, sempre penso em coisas que possam tocar o íntimo das pessoas, mas as levando a não ter um pensamento estático”. As composições do seu mais novo álbum foram feitas durante os últimos dois anos, momento em que se mudou de Goiânia para Brasília e teve um filho. Com o CD Translúcido, Pedro executou uma mudança de estética e linguagem.

 

O músico descreveu esse trabalho como uma fusão do Pop, do Rock, e da Música Popular Brasileira (MPB), mas com um forte teor poético. Ele, que inclusive, tem duas antologias de poesias publicadas pela Secretaria de Cultura do Estado de Goiás, diz que gosta de compor sobre assuntos que darão margem para que as pessoas possam pensar criticamente, dando possibilidades maiores de interpretação.

 

No período de produção, Pedro escutou novos sons, como Jhon Mayer, Tiago Iorc, e Maria Gadu, entre outros.  A ideia era unir o moderno e o tradicional. “Quando se trata de Pop, MPB e Rock, a Música Popular Brasileira precisa voltar a ter voz, precisa voltar a ser pulsante”, desabafa.

 

 

A ligação com o mundo da música

Filho da pianista Viviane Vilela, e neto do compositor e músico Henrique Duarte Netto, o goiano Pedro Scalon, sempre teve a música como um dos principais pilares de sua vida e iniciou os estudos musicais ainda aos sete anos de idade. Inicialmente estudou piano em casa, mais tarde passando para o violão e guitarra.

 

Aos 15, já como músico profissional, formou várias bandas, se apresentando em shoppings, festas, bares e eventos. Sempre influenciado por várias bandas consagradas do rock e pop internacional, com repertório envolvendo além do rock, MPB, blues e jazz, com 16 anos, Pedro começou a estudar canto. E ao longo dos anos foi desenvolvendo vários projetos musicais e tributos a bandas como Beatles, Queen, John Mayer, Gary Moore e Bon Jovi.

 

O artista também atua como professor de guitarra, violão, piano e canto, tendo trabalhado em conservatórios renomados em todo país. Em seu currículo constam vários cursos de formação, como o na Berklee College of Music em Boston, nos Estados Unidos, com professores como Mozart Mello, Edu Ardanuy, André Matos, Lanny Gordin, Michel Lemme, Rafael Bittencurt entre outros.

 

Em 2013 o músico lançou o disco Nas Margens do Tempo, que teve produção de Wellerson Cássio. O material trouxe nove faixas de sua autoria, incluindo Sete Noites no Deserto, que lhe rendeu o prêmio de melhor compositor no Festival dos Violeiros, em Goiânia, além de duas regravações. Já com o Vídeo Clipe da música “Totens”, também de sua autoria, foi finalista do concurso “Garagem do Faustão”, promovido, em outubro de 2012, pelo programa do Domingão do Faustão, da Rede Globo.

Pedro também é conhecido por se dedicar a tributos a dois artistas épicos, Cássia Eller e Cazuza. Este último lhe rendeu muitos elogios, não só de crítica e público como também os cumprimentos de Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, que chegou a publicar, no site oficial do filho, uma matéria falando sobre o trabalho de Pedro e tecendo elogios ao show, além de presenteá-lo com a réplica da bandana que Cazuza usava, tradicionalmente, em seus shows.

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