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UEG participa da expedição Araguaia Vivo 2023

Pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Recursos Naturais do Cerrado da Universidade Estadual de Goiás (Renac|UEG) e alunos do curso de Ciências Biológicas do Câmpus Central, em Anápolis, participam da expedição Araguaia Vivo 2023. Essa expedição é coordenada pelos professores João Nabout, da UEG, e Ludgero Galli, da UnB, e pertence ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Ecologia, Evolução e Conservação da Biodiversidade.

O professor João Nabout explica que a expedição, que teve início no dia 5 de fevereiro e vai até o próximo dia 1º de março, coletará amostras de biodiversidade aquática, como algas, zooplâncton, DNA-ambiental, macrófitas e peixes, e tem como objetivo propor novas estratégias de monitoramento rápido e eficiente da biodiversidade. Os pesquisadores estão percorrendo o Rio Araguaia e os tributários, como o Rio Vermelho, o Rio Crixás, o Rio Cristalino e o Rio das Mortes. “Ao todo a expedição percorrerá aproximadamente 3.500 km. Até o momento é a maior expedição na região”, assegura.

A pesquisa está sendo fomentada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Além de percorrer o rio de canoa e de barco, os pesquisadores também estão fazendo monitoramento utilizando drone, numa parceria com o Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento da Universidade Federal de Goiás (Lapig|UFG).

O professor João Nabout salienta a importância da pesquisa para a UEG, tanto do ponto de vista de formação como do ponto de vista de desenvolvimento científico. “Do ponto de vista da formação, a importância desse projeto para a UEG é que temos alunos da graduação de Biologia e da pós-graduação do Renac diretamente envolvidos. Então, esse projeto vai contribuir com a formação desses alunos. Por meio do projeto, temos bolsas de pesquisa, os alunos vão desenvolver seus projetos de iniciação científica ou de mestrado. Do ponto de vista científico, o projeto também é importante porque coloca a UEG dentro de uma discussão de importância nacional, que é sobre estratégias de monitoramento do Rio Araguaia, um ecossistema de importância nacional”, ressalta.

O pesquisador diz ainda que por meio desse projeto a UEG consegue equipamentos para seus laboratórios, gerar produção científica de qualidade e contribuir para o desenvolvimento de novas estratégias para o monitoramento da biodiversidade do Rio Araguaia.

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