Saúde

12 de maio, Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia

A fibromialgia é uma doença invisível e muitas vezes mal compreendida, marcada pela presença de dores generalizadas e crônicas. É considerada a segunda causa mais frequente de consultas médicas à reumatologistas e, de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, entre 9 e 26% dos pacientes com o problema estão afastados do trabalho por incapacidade provocada pela dor. E para dar mais visibilidade ao tema, dia 12 de maio foi estabelecido como Dia Nacional de Conscientização e Enfrentamento da Fibromialgia.

 

Para a Psicóloga Jordana Ribeiro, especialista na doença, a instituição da data proporciona maior visibilidade ao tema e colabora para a inserção da temática nas agendas públicas, fomentando o debate, a disseminação de informações e maior conscientização da sociedade, podendo melhorar a qualidade de vida das pessoas com essa condição e de suas famílias. A síndrome afeta cerca de 5% da população mundial e mais de 4 milhões de brasileiros. Mulheres, entre 25 e 65 anos, representam as pessoas mais surpreendidas pelo diagnóstico.

 

De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a fibromialgia é uma síndrome que engloba uma série de manifestações clínicas como dor crônica generalizada, fadiga, indisposição e distúrbios do sono. Trata-se de uma forma de reumatismo associado à sensibilidade do indivíduo frente a um estímulo doloroso. Ainda de acordo com o MS, não existe um método de prevenção comprovado e especialistas indicam a atividade física como auxiliar para o tratamento. “Vemos a dificuldade de muitas se exercitarem, devido a tantas dores. Mesmo com o pouco que se sabe, já conseguimos tratar a doença de forma eficaz, atuando na causa emocional e assim, com a remissão, a pessoa passa a ter constância no exercício físico e também na alimentação”, revela Jordana.

 

Com causa ainda desconhecida, muitos aspectos relacionados aos gatilhos para o desenvolvimento da fibromialgia foram elucidados nas últimas décadas pela medicina. “Hoje sabemos que sua origem é multifatorial e a genética e o ambiente contribuem para a alteração da percepção da dor e o surgimento dos sintomas. Traumas físicos e emocionais podem ser responsáveis por despertar a síndrome, enquanto a ansiedade e a depressão tendem a agravar o quadro”, explica a psicóloga.

 

Sendo uma síndrome diretamente relacionada a fatores emocionais, Jordana, mestre em psicologia clínica e da saúde, psicoterapeuta especialista em fibromialgia, desenvolveu o programa que ensina mulheres a atingirem a remissão da comorbidade sem remédios em três meses. “O Fibromulheres é uma metodologia que desenvolvi com base em três pilares: autoconhecimento, emocional e técnicas”, conta. Com esses três pilares, por meio de aulas e atividades gravadas, ela vai a fundo na verdadeira raiz do problema.

 

“Quando as Fibromulheres aplicam o método e atuam na causa emocional da fibromialgia com as estratégias e ferramentas específicas, o corpo não precisa mais expressar em forma de dores, pois a mensagem da dor é decifrada. Com isso, os próprios médicos das alunas retiram a medicação depois da aplicação do método”. Faz parte do tratamento dez módulos com aulas e atividades gravadas, possibilitando essa mulher assistir no seu próprio tempo e ritmo e ter acesso quantas vezes quiser dentro de um ano.

 

 

“Também faz parte do tratamento o acompanhamento e intervenção personalizada dentro da comunidade exclusiva do Fibromulheres”, continua Jordana. Os resultados são a remissão da fibromialgia sem remédios proporcionando uma vida sem dores, sem fadiga, com mais produtividade e disposição. Com especialização também em Constelação Sistêmica, Programação Neurolinguística, com aperfeiçoamento em Leitura Corporal e Psicossomática, ela tem um único intuito, que as pessoas acometidas com essa doença voltem a ter vida com qualidade e retomam ao comando de suas vidas.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *