Economia

A importância de contador na hora de fazer declaração do imposto de renda

Chega o mês de março e com ele a responsabilidade fiscal da declaração do Imposto de Renda também. Em 2022 diversas mudanças ocorreram e a atenção a estas particularidades devem ser redobradas. Assim, a reflexão sobre como a assessoria contábil se faz necessária torna-se pauta. André Moreno, contador e gestor de Planejamento Tributário pelo escritório Soma Contabilidade, diz que a valorização do profissional contábil começa pela credibilidade. Por isso, a importância em integrar na sua empresa ou em suas finanças pessoais, contadores responsáveis e comprometidos.

 

Associados durante muito tempo à figura de burocratas cercados por toneladas de papéis, os contadores entram nesta terceira década do século XXI em um novo ambiente, cada vez mais moderno, ágil e automatizado. E seu papel é, mais do que nunca, fundamental às empresas, pessoas e à sociedade, em geral. Para o cidadão comum, a face mais visível do trabalho dos profissionais de contabilidade é aquela que remete ao Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). Especialmente neste período que antecede o final do prazo para a entrega das declarações.

 

Grande parte dessas responsabilidades fiscais são planejadas, preenchidas e enviadas com o apoio de contadores. Mas esse não é, nem de longe, o único papel desses profissionais. “Contadores são, hoje, figuras essenciais em funções que vão do planejamento tributário à abertura, encerramento e gestão fiscal e financeira, das grandes corporações, às pequenas e médias empresas. Essas últimas, por sua vez, trabalham, na maioria dos casos, com margens apertadas, necessitando de um bom planejamento das contas”, explica André Moreno.

 

Fato é que os profissionais contábeis têm, cada vez mais, a função estratégica de consultoria e planejamento, deixando no passado a imagem ligada à burocracia e ao simples planejamento de documentos. Nesse cenário, devem se manter atualizados e informados em relação a questões econômicas, tributárias e administrativas, buscando fontes confiáveis. Por fim, devem, ainda, acompanhar a evolução tecnológica, identificando oportunidades de ganho de eficiência e de melhoria de processos.

 

A história da contabilidade

Alguns historiadores indicam a contabilidade como uma ação de uma época anterior à Cristã, com os Egípcios, Fenícios e Persas. Lembrando que de uma forma bem rudimentar, porém, naquela época, já havia o comércio e suas nuances já eram mensuradas. Segundo Iudícibus, a contabilidade é mais antiga que o Homo Sapiens. Baseado em tantos outros historiadores que creditam os primeiros sinais da contabilidade a aproximadamente 2.000 a.C.

 

Bom, mas o que realmente podemos encarar como o apogeu do começo, foi o desenvolvimento do comércio com as Índias. Onde surgiu o mercantilismo, e arrisco em dizer, um novo modelo de mundo. Na era mercantilista, por volta dos séculos XIII e XIV, no norte da Itália houve um crescimento exponencial, sim, a Itália já foi o centro de nosso mundo, do comércio e paralelo a essa expansão comercial surgem os primeiros registros contábeis pelo método das partidas dobradas, nosso famoso débito e crédito.

 

Tal método foi desenvolvido por Luca Pacioli, em sua obra ‘Summa de Arithmetica, Geometria, Proportioni et Proportionalita’ editada em 1494. Depois disso houve várias escolas e fatos que sofisticaram a contabilidade. Elencando a escola Norte-Americana que surgiu com a criação da AAPA (American Association of Public Accountants) em 1887, que centrou a melhoria da informação e padronização dos processos contábeis.

 

Com a chegada das multinacionais norte-americanas e inglesas, foi necessário a incorporação do método de ensino da Escola Norte-Americana, isto é, então surgiram outras empresas de auditoria que tiveram de se adaptar.

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